terça-feira, 15 de julho de 2014

Entrevista com estudante da UERJ sobre vaidade e estética


Sexo: Feminino

Idade: 24


1- Você está satisfeita com a sua aparência física?


Sim, bastante até. 


2- Acredita que existe um padrão de beleza a ser seguido?


Acredito que não, vejo muitas pessoas com belezas bem diversificadas por aí. 


3- Você acha que a mídia impõe padrões de beleza para a sociedade?


Padrões de beleza eu acho que não, mas acredito que a mídia influencie e muito nas tendências de moda, vestimenta, acessórios e tal.


4- Já fez ou sente vontade de fazer algum tipo de intervenção cirúrgica? Se fez, qual tipo?


Sim. Coloquei próteses de silicone nos seios e fiz redução de estômago.


5- Você acha que tudo é válido para atingir um corpo perfeito?

Não. 


6- Quais são os seus limites?


O limite do bom senso.

7- Malha ou faz alguma atividade física? 



Malho e corro. 


8- Se a resposta para a pergunta 7 for sim, por que optou por fazer uma atividade física? 


Operei por fazer atividade física pra dar continuidade ao meu emagrecimento e por gostar. 


9- Já tomou algum tipo de suplemento?


Sim. Vários. 


10- Existe alguma coisa que gostaria de modificar no seu corpo?  


Não. Estou satisfeita com o mesmo.

Busca pela perfeição gera frustração

por Patricia Gebrim


A proposta deste artigo é falarmos sobre a busca pela perfeição. Assim, para que você comece a pensar no assunto eu sugiro que você faça a seguinte pergunta a si mesmo:
- Você realmente conhece alguém perfeito? Sem nenhum defeito? Que só tenha acertos na vida?
"Busca rígida pela perfeição tem um fim único e certo: a frustração! Uma vez que é impossível de ser atingida, sempre restará em nossas bocas um sabor amargo de decepção no final"É claro que todos conhecemos pessoas as quais admiramos, mas “perfeito” mesmo, que eu saiba não existe ninguém. Todos nós temos falhas, às vezes mais explícitas, outras vezes escondidas com muito esforço.
Mas, mesmo nesse caso, quando menos esperamos, a tal falha escapa de nosso controle e acabamos dando de cara com a dura verdade: somos todos imperfeitos!
Penso ser válido que ao menos tentemos caminhar na direção do que consideramos ser o melhor, nos aprimorarmos, crescermos e nos lapidarmos nas arestas da vida.
Mas, acredite, a busca rígida pela perfeição tem um fim único e certo: a frustração! Uma vez que é impossível de ser atingida, sempre restará em nossas bocas um sabor amargo de decepção no final.
É também verdade que muitas pessoas consideradas perfeccionistas acabam até sendo bem vistas em nossa sociedade, uma vez que não medem esforços em corresponder, e até mesmo superar, o que acreditam ser esperado delas. Para as instituições do mundo de hoje nada mais confortável do que pessoas perfeccionistas! Aqueles que nunca dizem não, que parecem ser capazes de dar conta de tudo com rapidez e precisão e frequentemente assumem cargas muito maiores do que as outras pessoas.
Pode-se dizer que aos poucos, aqui e ali, aparecem sinais de mudança nessa forma de se ver as pessoas, mas ainda temos um longo caminho pela frente até mudarmos esse panorama, sendo assim, encaremos o assunto com uma boa dose de realismo.
Pensando dessa forma, pode até ser que, graças a seu perfeccionismo, você consiga dar conta de mais coisas do que as pessoas em geral e seja mais valorizado e por isso. A minha pergunta é:
- Qual é o custo para você? Para o seu “ser”, para a sua “alma” ?
Por exemplo: quanto custa para você dedicar-se 100% ao trabalho, almejar nada menos do que a perfeição em cada ação, relatório ou atividade empreendida? Buscar 0% de erro?
Repito - Quanto custa a você ? - é preciso que você se pergunte.
Custa a sua saúde? Custa horas de sono que não podem ser desfrutadas? Custa amigos que nunca podem falar com você, pois você está sempre ocupado? Custa não ver seus filhos crescerem? Custa perder a convivência com a sua família? Custa seu bom humor? Custa sua alegria? Sua felicidade?
E depois:
- Vale a pena pagar esse preço? Será que toda essa exigência era mesmo necessária?
Muitas vezes não se trata de deixarmos de fazer o que fazemos, mas de termos consciência de que, se abrirmos mão da exigência de perfeição, poderemos encontrar uma outra maneira de fazer aquela mesma coisa, uma forma mais leve, que não nos roube a vida, a alegria, o brilho nos olhos. Que não nos transforme em autômatos cheios de dores nas costas e manias insuportáveis.
Consciência
Não é fácil ter consciência! Para nos tornarmos conscientes precisamos sair do automático e nos manter presentes no “aqui e agora”. É tão fácil nos deixarmos seduzir por hábitos... você já percebeu? Vamos simplesmente “seguindo a onda”, fazendo, fazendo, sem pensar exatamente em que escolhas estão por trás daquelas ações.
Se formos capazes de compreender a dádiva que é cada pequeno momento de nossas vidas. Se formos capazes de nos dar conta da inevitável passagem do tempo, talvez possamos perceber que não faz sentido algum desperdiçarmos essa maravilhosa experiência que é a vida, nos forçando a ser perfeitos (algo impossível de ser atingido, lembre-se!).
Com consciência, talvez possamos acreditar que basta “dar o nosso melhor”, e ser felizes no restante do tempo. Dar o nosso melhor no trabalho, sem esquecer de alimentar as relações interpessoais. Dar o nosso melhor a nossos familiares, a nossos amigos, sem esquecer de nossos sonhos, de nós mesmos. Dar o nosso melhor, sabendo que ainda assim a falha nos brindará vez ou outra durante esse caminhar.
Precisamos aprender a lidar com os nossos erros 

Quando abrimos mão da tal perfeição, ganhamos em troca a liberdade de errar, de compreender que o erro é apenas mais uma forma de aprender algo, talvez aprender como “não fazer” algo. Ganhamos leveza e espontaneidade, como se pudéssemos lidar com a vida como faz uma criança ao se deparar com novas experiências: brincando, resgatando o prazer do aprendizado.
Abra-se para a percepção de que você pode fazer toda a diferença no mundo sendo apenas e exatamente quem você é hoje... Ria mais de si mesmo. Perceba quando estiver recriminando a si próprio por um erro cometido, guarde o erro em seu arquivo de “aprendizado” e siga em frente.


Fonte: www2.uol.com.br

A inveja com o Facebook está fazendo você infeliz?

No Brasil, qualquer situação de má sorte ou infelicidade é atribuída, na maioria das vezes, ao famigerado “olho gordo”, ou seja, à cobiça desenfreada dos outros. Para resolver a situação, existem inúmeros rituais: amarrar uma fita vermelha em alguma peça de roupa, tomar banho de sal grosso e andar com amuletos, entre outros. Embora ninguém goste de assumir que sente inveja, a maioria presume ser invejada em suas conquistas pessoais.
“Infelizmente, nosso país não apresenta condições favoráveis para elevar a autoestima da população, ou seja, uma educação que valorize as competências e os talentos e promova condições para que todos tenham oportunidades para realizar seus desejos. Assim, reforça-se uma cultura voltada para a incapacidade”, afirma a psicóloga e especialista em gestão de pessoas Eline Rasera.
Necessidade de autoafirmação
Quem sempre acredita estar na mira dos invejosos acaba adotando uma postura arrogante em relação aos demais, já que a raiz do sentimento está na ideia de superioridade.
“Existem os que são superiores em suas habilidades e não há como esconder isso. O errado é tomar essa superioridade como instrumento de humilhação, mostrando excesso de vaidade e falta de consideração com as pessoas”, atenta Luiz Cuschnir, psiquiatra e coordenador do Grupo de Gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.
Essa postura, muitas vezes ilusória, pode se tornar um obstáculo para que o “invejado” consiga reavaliar suas qualidades e contornar as inseguranças, sem depender da cobiça alheia.
“Tem a ver com insegurança, com a necessidade de uma satisfação pessoal que depende da aprovação e da extrema admiração dos outros. É sinal de que a pessoa gosta da sensação de ter alguma coisa que os outros não têm, se sentindo mais poderosa”, explica Denise Diniz.
Thinkstock/Getty Images
Exagero: querer ser invejado o tempo todo é sinal de insegurança
Outro perfil comum é o de pessoas que temem perder suas conquistas em decorrência da energia negativa gerada pelos outros. Nesse caso, os sentimentos de insegurança e de autoestima abalada são mais marcantes do que a noção de superioridade, já que não existe a confiança no próprio talento e apela-se para rituais de proteção. Dependendo da frequência e da intensidade, esse temor pode se tornar algo patológico.
Exibição gratuita
Nas redes sociais, o desejo de ser invejado tende a se manifestar com maior frequência. O próprio Instagram, aliás, já foi apontado como uma das redes que mais causa depressão entre os usuários, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Homboldt, na Alemanha.
“As redes sociais são veículos de exposição seletivos, ou seja, a pessoa escolhe deliberadamente o que postar e compartilhar, o que facilita a exposição de feitos e conquistas”, reforça Eline Rasera. Um prato cheio para os que fazem tudo por um “curtir” nas fotos e postagens de sucesso.
No ambiente corporativo ou na vida pessoal, o mais indicado é adotar uma postura humilde e comedida em relação às conquistas, já que a vaidade exacerbada pode ser vista com maus olhos e comprometer avanços na carreira, por exemplo.
“Hoje, com a valorização do relacionamento em equipe além da eficiência profissional, essa postura arrogante ou autoritária é malvista. O arrogante humilha os demais. Quem é humilde se posiciona sem precisar diminuir os outros”, aponta Luiz Cuschnir.

Fonte: http://delas.ig.com.br/

Jovens universitários estão mais preocupados com aparência do que com a saúde

Falta de tempo e ambientes alimentares não saudáveis podem manter estudantes universitários longe de uma boa nutrição

  • Jovens em idade universitária têm mais cuidado com a aparência do que com a saúde. É o que aponta pesquisa desenvolvida na University of Missouri (EUA), que recorreu ao teatro para entender como as pessoas, principalmente as mulheres jovens, são influenciadas por mensagens midiáticas e esquecem a nutrição quando se trata de dieta.
Os pesquisadores identificaram também que a falta de tempo e ambientes alimentares não saudáveis podem manter estudantes universitários longe de uma boa nutrição.
Na peça "Nutrição 101", os alunos e alunas são encorajados a divulgar suas inseguranças sobre os próprios corpos, desmerecer os de outras pessoas e conversar sobre as escolhas nutricionais. Depois da performance, os atores permanecem nos personagens enquanto a plateia faz perguntas. A ideia consiste em um jogo interativo sobre a imagem corporal para estimular discussões francas sobre conflitos relacionados ao peso, valores e escolhas saudáveis. Três grupos foram analisados: mulheres e homens em idade universitária e mães de universitárias.
"Durante nossas conversas, aprendemos que os jovens não pensam em nutrição quando se trata de comer", disse a pesquisadora Maria Len-Ríos, uma das responsáveis pelo estudo. "Eles pensam mais na contagem de calorias, que não está necessariamente associada a uma dieta equilibrada." Nas reuniões foi discutido como a imagem corporal está associada a dietas restritivas, padrões de sono irregulares e excesso de exercício.
"Recebemos tantas mensagens contraditórias da mídia sobre como devemos comer, como devemos viver e como devemos parecer", explica a pesquisadora. "Alguns participantes disseram saber que as imagens de modelos são digitalmente trabalhadas, mas isso não impede que eles queiram alcançar esses números inatingíveis. Isso é porque eles observam como a sociedade recompensa as mulheres com 'boa aparência'".
Ainda de acordo com a pesquisadora, "comer bem leva tempo, e, de acordo com os profissionais de saúde, estudantes universitários estão sobrecarregados e não têm tempo suficiente para cozinhar algo corretamente ou podem não saber como preparar algo saudável", completou Len-Ríos.

Fonte: http://www.isaude.net/

Você está satisfeito com sua imagem? Teste Online.

Você está satisfeito com sua imagem?

Faça o teste (clique aqui) e descubra se a atenção que você dá ao seu corpo é normal, está passando dos limites ou já virou doença, a ponto de prejudicá-lo até no trabalho.




9 passos para aprender a se amar

9 passos para aprender a se amar

Aprenda a se amar mais e fortaleça a sua autoestima para atrair coisas boas para a vida

Publicado em 03/05/2011
Daniella De Caprio


Comece a curtir o tempo presente e esqueça já os erros do passado
Foto: Dreamstime
Pare de se comparar aos outros, descubra suas qualidades especiais e saiba como gostar do seu próprio jeitinho...

1. Aceite-se

Reconheça suas qualidades e aceite as imperfeições, afinal, todo mundo tem!

2. Aproveite sua herança

Por mais que você tenha herdado coisas ruins de seus pais (ser baixinha, por exemplo!), lembre-se de que algumas coisas não mudam. Assim, será mais fácil se apaixonar por si mesma. Também vale colocar em prática truques de maquiagem e moda que disfarçam os pontos ruins e ressaltam os positivos.

3. Curta o tempo presente

Não há nada que a gente possa fazer para evitar que nossa idade aumente todos os anos, porém, você vai se sentir muito melhor quando perceber que está aproveitando cada minuto de sua vida. Por isso, esqueça os erros do passado, curta o momento presente e mire no futuro!

4. Pare de reclamar

Se algo está errado, não reclame, mude. Por mais que seja difícil passar por mudanças, às vezes, precisamos sair da zona de conforto e agir. Se você reclama que não aguenta mais o que está vivendo, pergunte-se por que continua nessa situação. Mas não tome decisões sem antes ponderar bem.

5. Respeite seu tempo

Por mais que demore para sua situação mudar, essa "lentidão" será gratificante e lhe trará muita experiência. Faça a espera valer a pena.

6. Invista tempo e esforço para mudar de fato

Investimento não diz respeito só a dinheiro, mas também à emoção e ao tempo necessários para operar grandes mudanças. Com determinação, você consegue!

7. Não se compare aos outros

Que tal parar de olhar apenas para os pontos positivos alheios e começar a olhar - e admirar - os seus?

8. Deixe o amanhã para depois

Você deve evoluir de acordo com a sua idade, padrão de vida, estrutura corporal e, também, conforme o momento que está vivendo. Encontre o que é adequado pra você hoje! Amanhã é outra história...

9. Cuide-se mais

Reserve um tempo do seu dia para seus cuidados íntimos - 5 minutos diários já bastam. Pode tomar um banho mais demorado, ouvir uma música relaxante ou passar um creme no corpo. Essas coisas podem fazer milagres pela sua autoestima!


Fonte: mdemulher.abril.com.br

Plásticas que deram errado: confira famosos que exageraram nos retoques



Plásticas que deram errado: confira famosos que exageraram nos retoques



Alguns famosos se excedem nos procedimentos estéticos em busca da perfeição e da juventude eterna. Muitas vezes, o exagero de plásticas deforma os rostos e os corpos das celebridades, que ficam irreconhecíveis. O mais famoso caso é o do cantor Michael Jackson, que mudou não apenas as feições como até a cor da pele. Entretanto, o artista não foi o único que abusou das cirurgias e tratamentos.
Confira outras celebridades:
A cantora e atriz Cher, de 67 anos, passou por diversas mudanças e intervenções. Apesar da “deusa do pop” evitar o assunto, especula-se que ela tenha implantado silicone nos seios, além de ter feito operação no nariz e preenchimento labial. A cantora negou usar botox e, em 2010, foi flagrada em um evento usando um método caseiro para esticar a pele: durex no pescoço.


Cher: aparência da cantora mudou muito nas últimas décadas
Cher: aparência da cantora mudou muito nas últimas décadas Foto: Montagem com fotos de arquivo

Amanda Lepore é uma modelo e ícone transexual americana. Após fazer uma cirurgia de mudança de sexo, nunca mais parou de fazer procedimentos cirúrgicos.


Amanda Lepore causa polêmica com o excesso de cirurgias
Amanda Lepore causa polêmica com o excesso de cirurgias Foto: Reprodução do Twitter

Meg Ryan, queridinha das comédias românticas dos anos 80, ficou irreconhecível pelo excesso de preenchimento facial e botox, além de preenchimento nos lábios.


Meg Ryan ficou com expressão
Meg Ryan ficou com expressão "congelada" depois de plásticas Foto: Montagem com fotos de arquivo

O ator e ex-pugilista americano Mickey Rourke, superfamoso por protagonizar o filme "Nove Semanas e Meia de Amor, " ficou com o rosto desfigurado após inúmeras cirurgias.


Mickey Rourke errou a mão na hora de
Mickey Rourke errou a mão na hora de "arrumar o rosto" Foto: Montagem com fotos de arquivo

Pamela Anderson também não economizou na hora de mudar de aparência com uma "ajudinha médica. A atriz e modelo canadense admitiu ter silicone nos seios, mas seu rosto também sofreu alterações ao longo dos anos.


Pamela Anderson é outra famosa fã de plásticas
Pamela Anderson é outra famosa fã de plásticas Foto: Montagem com fotos de arquivo

A diferença nos traços do rosto do ator Sylvester Stallone no filme "Rocky", de 1976, e no lançamento de "Rocky Balboa", de 2006, é impressionante. Apesar dos 67 anos, o astro quase não possui linhas de expressão por causa das aplicações de botox.


Sylveste Stallone admitiu ter feito operação no rosto
Sylveste Stallone admitiu ter feito operação no rosto Foto: Montagem com fotos de arquivo

A cantora e atriz americana Courtney Love mudou de visual após operações no nariz e aplicação de botox nos lábios.


Rosto de Courtney love ficou diferente após procedimentos estéticos
Rosto de Courtney love ficou diferente após procedimentos estéticos Foto: Montagem com fotos de arquivo

A a apresentadora e comediante Joan Rivers, de 80 anos, admite ser viciada em plásticas e já gastou mais de US$ 7 milhões nas diversas transformações. Ficou irreconhecível, principalmente, da década de 80 para cá.


Joan Rivers, de 80 anos, é viciada em plásticas
Joan Rivers, de 80 anos, é viciada em plásticas Foto: Montagem com fotos de arquivo

A atriz Melanie Griffith, mulher de Antonio Banderas, também costuma ser criticada pelo excesso de plásticas. Os procedimentos a deixaram com a aparência envelhecida, além de terem mudado suas feições.


Melanie Griffith mudou a aparência com cirurgias
Melanie Griffith mudou a aparência com cirurgias Foto: Montagem com fotos de arquivo

A socialite italiana Michaela Romanini figou desfigurada por causa do grande número de eintervenções. Ela é apontada na imprensa internacional como uma das que mais mudaram por causa das plásticas.


Michaela Romanini após plásticas
Michaela Romanini após plásticas Foto: Reprodução

Barbies humanas inspiram meninas no Brasil e no mundo; especialistas alertam para riscos

Polêmica envolve o incentivo a transtornos alimentares; garotas valorizam visual magérrimo e modificado por maquiagem para se assemelharem a bonecas

 

 Mundialmente famosa, a modelo Valeriya Lukyanova, radicada na Ucrânia e mais conhecida como ‘Barbie Humana’, concedeu uma entrevista à edição deste mês da revista norte-americana GQ. Ela atribui a ‘queda’ no padrão de beleza à mistura de raças, revela sua admiração pela estética ‘nórdica’ e diz que preferiria ‘morrer torturada’ do que ter filhos ou manter um estilo de vida ‘família’. Ela reforça que é contra o feminismo e conta que frequentemente faz uma dieta baseada apenas em líquidos; entre outras declarações pouco ortodoxas. O repórter chega a dizer, em seu texto, que foi à Ucrânia esperando encontrar uma garota de cidade pequena que cresce obcecada por bonecas e encontrou, na verdade, uma ‘alienígena racista’.

 

Segundo o especialista, portanto, o baixo peso e o desenvolvimento corporal são características individuais que não determinam, sozinhos, um diagnóstico de anorexia ou bulimia. “Uma pessoa pode ter um corpo muito diferente das formas dessas meninas-bonecas e ainda assim desenvolver um transtorno alimentar. E uma mulher com o corpo muito magro não necessariamente tem o problema”, esclarece.

Sander lembra, no entanto, que há riscos no ‘efeito espelho’. “Se uma pessoa que tem o corpo muito diferente do ‘mignon’ almejar essa aparência, muitas vezes a maneira que ela encontra para alcançá-la é parando de comer. Isso é um perigo. Com alimentação normal e saudável, uma pessoa com biotipo mais próximo da média brasileira, por exemplo, não consegue esse ‘resultado’, ainda que ela seja magra e tenha IMC perto de 20, por exemplo”, enumera o médico. 

Bruno Sander considera que os adolescentes, e particularmente as meninas, são o público mais afetado pelos padrões estéticos propagados em cada época. “Cada tribo estabelece mitos e padrões de beleza e de comportamento. As meninas geralmente querem ser magras e os meninos, mesmo sem estrutura corporal para isso, querem ser musculosos”, aponta.

Mas quando o desejo de ter um corpo bonito vira preocupação exagerada? “Quando afeta a saúde física e mental. Uma pessoa que se sente mal com o corpo e quer mudar não é doente. Mas uma pessoa que se arrisca, passa longos períodos em jejum, fica seis horas na academia e priva-se de alimentos importantes pode estar desenvolvendo uma patologia”, alerta.
O gastroenterologista ressalta que todo ser humano busca estar bem consigo mesmo. “Mas, se para alcançar essa condição, ele resolve emagrecer, deve fazer isso com orientação profissional. Sem cortar alimentos por conta própria, principalmente na adolescência, que é um período de grandes mudanças no corpo. Tudo que é em excesso, atrapalha”, define o especialista.

A psicóloga Sônia Eustáquia Fonseca, lembra, por sua vez, que apenas o fato de uma pessoa declarar que não faz dieta não garante que ela não tenha um distúrbio. “A anorexia nervosa tem como característica a negação do problema. Além da visão distorcida da imagem, a pessoa nunca admite que faz qualquer tipo de dieta. É um comportamento muito diferente de outros indivíduos que, apesar de desejarem perder uns quilinhos, conversam normalmente sobre a alimentação e assumem que estão fazendo regime”, afirma a especialista.

Fonseca acrescenta que a visão distorcida sobre o próprio corpo – ou seja, ver coisas que não existem – geralmente é acompanhada da paranoia em relação a ‘engordar’, da obsessão e da compulsão. O problema nunca vem sozinho. “O processo é tão severo que pode-se chegar ao risco de morte. E, neste ponto, pode haver necessidade de internação e cuidados psiquiátricos para contornar a crise. E só então iniciar o trabalho com a equipe multidisciplinar”, completa.

 

Fonte: http://sites.uai.com.br

Aziz Shavershian - O famoso Zyzz - Exemplo da estética


    Depois de ter se formado no colegial e sempre conhecido como o garoto extremamente magro e viciado em jogos RPG, Zyzz finalmente decidiu mudar de vida.
   O próprio Zyzz disse que sempre reparou o jeito com que as meninas olhavam para os "caras grandes" e toda a presença que eles tinham e decidiu alcançar este status. Logo ele, incentivado por seu irmão (Chestbrahh) que já treinava, passou a frequentar o ginásio junto com ele e vendeu todas as suas contas em jogos para gastar com suplementos e academia.
   Zyzz começou a aprender sobre nutrição e treinamento e aplicá-lo à sua busca de se tornar "grande". Depois de cerca de 2 anos, Zyzz ganhou um visual musculoso e definido, nessa época ele já postava vídeos na internet mas foi no final de julho de 2011 que ele teve mais atenção da mídia em geral quando o The Sydney Morning Heral publicou um artigo sobre a prisão de seu irmão mais velho, Said Shavershian(Chestbrahh), por posse ilegal de esteróides anabolizantes, porém o que chamou a atenção foi o físico impressionante que zyzz já possuia.
   Com atenção da mídia e diversas visualizações e fãs em seus vídeos na internet e redes sociais, zyzz se tornou uma celebridade na internet e passou a ser seguido e admirado por muitos, logo zyzz lançou seu livro chamado Bodybuilding Bible (Bíblia do fisiculturismo) que relatava todo seu aprendizado durante seus 4 anos de treino e também se tornou modelo fitness e lançou sua própria linha de roupas e sua própria marca de suplemento protéico, intitulado "Protein of the Gods" (Proteína dos Deuses).
   Com sua tragetória de superação Zyzz se tornou uma inspiração para muitos, alcançou o patamar de se tornar um mito, uma pessoa inspiradora para muitos.
   Em 5 de Agosto de 2011 (22 anos), Zyzz sofreu um ataque cardíaco em uma sauna, enquanto estava de férias em Bangkok, Tailândia. Ele foi levado para um hospital, onde os médicos não conseguiram reanimá-lo. Sua família e amigos colocaram a notícia de sua morte no Facebook . Sua morte foi confirmada na terça-feira, 9 de agosto, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comércio (DFAT).
   A autópsia revelou um defeito cardíaco congênito não diagnosticado previamente. A família afirmou que ele havia mostrado vários sintomas menores nos meses que antecederam a agosto, incluindo pressão alta e falta ocasional de respiração. Ele tinha um histórico familiar de problemas cardíacos. Segundo o The Sydney Morning Herald, a morte Zyzz foi o sexto tema mais procurado relacionado a mortes na Austrália, em 2011. Antes de sua morte, Zyzz tinha postado um vídeo de si mesmo em uma rede social, que viria a sair no programa 18 Nine Notícias "Notícias Vídeos Melhores do Ano" para 2011. As estatísticas do Google mostraram que ele estava entre os nomes mais procurados no Google, numeração igual a da primeira ministra da Austrália, Julia Gillard, e três vezes maior do que o líder da oposição, Tony Abbott. No festival do Dia de Campo em 2012, em Sydney, as pessoas estavam vestidas como clones de Zyzz, como forma de homenagem. Seu irmão criou um vídeo tributo de 19 minutos para o seu irmão Zyzz, intitulado "Zyzz - O legado" que foi "trending nas paradas" no YouTube desde postado em 29 março de 2012. A pagina de Zyzz no Facebook teve uma sequência de 60.000 fãs antes de sua morte. Em abril de 2012, The Daily Telegraph informou que a mesma página, que agora tem mais de 300.000 fãs, ainda continua a atrair um grande número de seguidores quase um ano após sua morte, e sem dúvidas seu legado continuára crescendo e jamais será esquecido.

Fonte: http://www.zyzz.com.br

ACADEMIA: Ego ou Saúde?

Na América latina, o Brasil já é o maior mercado em número de academias, além de ocupar o segundo lugar no mundo. O mercado de fitness no país passou de 4 mil academias em 2000 para mais de 18 mil em 2011.

Segundo a ACAD (Associação Brasileira de Academias), hoje o setor atende pouco mais de 2% da população, ou cerca de 5 milhões de pessoas, gerando o equivalente a R$ 2 bilhões.

Hoje em dia, esse é um dos meios mais usados pra quem quer ser inserido no padrão de beleza atual. A diversidade de academias em todos lugares e os preços acessíveis, fez com que elas se tornassem o meio mais barato de conseguir o resultado estético desejado, porém, para isso, muitos frequentadores desses centros de ginástica e musculação, por falta de conhecimento de riscos ou para obter resultados imediatos, fazem o uso de esteróide anabolizantes ou até mesmo de vitamina própria para uso veterinário (mais conhecida como ADE).

Pesquisas recentes em academias no Brasil constatou que 68% deles consomem substâncias ergogênicas, aquelas que melhoram o desempenho físico. Desses homens que consomem, 10% assumiram usar anabolizantes e 9% estimulantes, como a anfetamina e efedrina. O uso de substâncias ergogênicas nem sempre é prejudicial à saúde. O risco está em usá-las sem acompanhamento médico e em doses muito mais altas do que o indicado para o organismo.

Riscos

Entre as consequências no uso indiscriminado de substâncias ergogênicas, os nutricionistas citam sobrecarga hepática e renal, desidratação, perda de cálcio, gota, além dos efeitos gastrintestinais, como diarréia e edema abdominal. Os prejuízos podem vir tão rápidamente quanto os benefícios, dependendo da dose ingerida, orienta a endocrinologista.

Na mídia, muito se é falado sobre anabolizantes e uso de produtos veterinários como o citado acima, ADE.
Mas há uma diferença muito grande entre as duas, nos riscos e nos benefícios, a segunda só traz malefícios a quem usa.

A ADE é erroneamente dita pela mídia como sendo um dos vários esteróides anabolizantes existentes no mercado. Na verdade a ADE é simplesmente um óleo composto vitamínico lipossolúvel das vitaminas A, D e E, de uso único e exclusivamente veterinário.
A função principal do óleo é suprir necessidades de carência de vitaminas lipossolúveis diretamente e prevenir infecções nos animais, ainda assim com uso restrito a alguns grupos de animais.
Porém a ADE adquiriu uma nova utilidade quando foi descoberto os resultados ao injetá-la em partes localizadas do corpo humano, conhecido como "hipertrofia local". Este óleo quando aplicado no músculo, apenas inflama o local fazendo com que o corpo envolva a substância dentro dos fascículos das fibras musculares, aumentando o volume do local aplicado. Seus riscos são até piores do que os riscos dos verdadeiros esteróides:

- Possível Paralisia Muscular da Área Aplicada: dependendo de como o óleo for injetado, a agulha pode atingir alguma distribuição de nervos e paralisar para sempre os músculos da região.
- Abscessos: podem aparecer caroços na região aplicada que podem demorar muito tempo para desaparecer.
- Infecções: dependendo da higiene e genética da pessoa que utiliza ADE, podem ocorrer infecções nas regiões aplicadas. No pior das hipóteses, pode ocorrer necrose.
- Parada Cardíaca e Respiratória: caso a substância seja injetada em uma veia ou artéria, pode ocorrer parada cardíaca e/ou respiratória.


ade1.gifprograma+do+gugu.jpg

                          
Os esteróides anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que por algum motivo patológico tenha ocorrido um déficit. Assim, os efeitos "anabólicos", no que se refere aos esteróides, são aqueles que envolvem a síntese da proteína para a reparação e crescimento do músculo.

O hormônio masculino, testosterona, tem duas funções primordiais. A primeira, chamada de função androgênica, estimula o desenvolvimento e manutenção das características sexuais secundárias masculinas ( como o pêlo facial, timbre de voz, distribuição e quantidade de gordura no corpo, e outras características associadas aos traços masculinos).

Além de uso médico, eles têm a propriedade de aumentar volume dos músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. 

Fontes:
http://www.hipertrofia.org/blog/2009/10/16/efeitos-colaterais-do-ade/

http://vinhafm.com/programas/mesa-dos-notaveis/1582-academia-de-ginastica-tendencia-de-mercado-ou-modismo-passageiro
 

Transtornos psicológicos causados pela busca do corpo perfeito

      Além das doenças atuais como depressão e síndrome do pânico vem crescendo a procura para tratamentos psicológicos relacionados a obsessão pelo corpo perfeito.
     Homens e mulheres a cada dia buscam atingir a boa forma a qualquer preço, muitos ficam em intermináveis e obsessivas horas “puxando ferro” nas academias de musculação. Outros preferem a comodidade e acabam fazendo cirurgias plásticas como colocar silicone, intervenções no rosto como afinar o nariz, aplicação de botox para retirar rugas.
     Esse problema não seria grave se tanta preocupação com a aparência física não levasse a uma obsessão capaz de escravizar a pessoa e levá-la a situações de risco como desenvolver problemas de saúde e psicológicos.
      A culpa desse escravagismo estético se dá pelo fato da mídia e da sociedade determinarem esses padrões. Em revistas e jornais, o que se vê são fotos de modelos magras, muitas vezes usa-se até meios para apagar qualquer imperfeição.
     Podemos citar alguns reflexos da submissão da felicidade humana ao corpo perfeito, malhado, esculpido, e com músculos bem definidos são: a anorexia e a bulimia, mais comum do lado feminino, e a vigorexia, mais comum em homens. Essa é uma obsessão e/ou dependência ao exercício, em inglês, é um transtorno no qual as pessoas realizam práticas esportivas de forma continua, com uma valorização praticamente religiosa (fanatismo) ou a tal ponto de exigir constantemente seu corpo sem importar com eventuais conseqüências ou contra-indicações, mesmo medicamente orientadas. Outro nome para esse quadro e, mais presente nas classificações internacionais é o Transtorno Dismórfico Corporal.
     Mas outros reflexos psíquicos não tão patológicos também fazem parte da obsessão pelo corpo, como a privação de contatos sociais, complexos de inferioridade, submissão aos “tratamentos milagrosos” (e caros), retraimento no contato com o sexo oposto, consumo de medicamentos com severos efeitos colaterais, etc.
     Romper os estereótipos culturais é muito difícil. As pessoas são catalogadas culturalmente e classificadas em categorias sociais; jovens e belas, modernas, avançadas, de atitude, arrojadas, descoladas, enfim, nesse mundo pretensamente liberal e democrático, a sociedade diz respeitar a individualidade e autenticidade, quem não se enquadrar obrigatoriamente no modelo imposto da modernidade desejada estará, automaticamente, excluído do mundo das pessoas aceitas nos grupos de convivência. E um desses modelos implica na observância obsessiva dos limites do peso, tiranamente estabelecido pelo que a mídia e a sociedade impõem. Mas há uma luz (tênue) no fim do túnel e aqueles que conseguem seguir o próprio caminho, emancipados dos estereótipos ou modelos culturais, demonstram viver muito melhor e mais seguras com suas escolhas de vida.



   Em 2010 foi feito um artigo para investigar na literatura os principais motivos de aderência e desistência de brasileiros praticantes de exercícios físicos em academias de ginástica.Trata-se de um estudo de revisão de literatura com caráter qualitativo. Utilizou-se os descritores em ciências da saúde considerados relevantes para busca de estudos empíricos nas bases de dados disponíveis no portal de Periódicos da Capes.



Método utilizado

  Buscou-se sintetizar estudos primários que contém objetivos e métodos claramente explicitados. Deste modo, foram selecionadas pesquisas científicas brasileiras publicadas no período de 1999 a 2008, indexadas nas bases de dados disponíveis no portal de Periódicos da Capes. Utilizaram-se os descritores academias de ginástica (fitness centers), combinados com aderência (adherence) e manutenção (maintenance), para busca de estudos empíricos que investigaram os motivos de aderência e/ou de desistência de praticantes de exercícios físicos em academias de ginástica.
   A busca bibliográfica foi efetuada nos meses de novembro e dezembro de 2008. A partir dos critérios de seleção, foram encontrados 13 estudos que possibilitaram a identificação dos motivos de aderência e 7 estudos com motivos de desistência de brasileiros praticantes de exercícios físicos em academias de ginástica.


Resultados e Discussão
  Os resultados são apresentados em dois quadros, que possibilitam a identificação dos principais motivos de aderência e desistência da prática de exercícios físicos em academias de ginástica. Paralelamente à apresentação dos resultados são realizadas as discussões dos motivos mais relevantes.
  Os motivos de aderência de praticantes de exercícios físicos em academias de ginástica identificados nos estudos são apresentados no quadro 01.
  Os motivos “saúde” e “estética” foram os mais citados para a aderência, seguidos de “resistência, condicionamento e aptidão física”, “bem-estar”, “proximidade da academia da casa ou do trabalho”, “qualidade de vida”, “prazer pelo exercício” e “socialização”.
  No presente estudo identificou-se a “falta de tempo”, “preguiça/falta de motivação”, “distância dos locais de prática”, “custo da mensalidade” e a “baixa qualidade das aulas oferecidas” como os principais motivos de desistência da prática de exercícios físicos em academias de ginástica.
  Tendo os resultados, concluimos que a busca da maioria pela estética aliada à falta de tempo dos usuários contribui muito para o uso de drogas que deixem evidentes os resultados em um curto espaço de tempo

IFHT 1.JPG
IFHT2.JPG

   Baseando-se nestes dois quadros podemos fazer um link com outra pesquisa referente ao uso de esteróides anabolizantes na cidade de São Paulo.
Pegaremos o autor Tahara et al. (2003) como base para nossa conclusão. Nesta pesquisa a idade dos participantes é de até 24 anos (faixa etária com 2º maior incidência de uso de EAA em São Paulo segundo pesquisa a ser apresentada).

   A pesquisa de Luciana Silvia Maria Franco Silva, Regina Lúcia de Moraes Moreau publicada na Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, feita com 209 pessoas frequentadoras de 3 grandes academias da cidade, indicou que cerca de 19 % dos entrevistados já fizeram uso de drogas ilícitas para crescimento muscular, sendo que, destes, 8% declararam que estavam usando esteróides (usuários) e 11% que já haviam feito uso anteriormente (ex-usuários).

   Dos indivíduos que responderam o questionário, 70% eram do sexo Masculino. Dentre a população total de usuários de EAA, 90% são do sexo masculino. Considerando apenas os homens que responderam o questionário, 24% relatam ter feito uso de EAA considerando as mulheres, a incidência de usuárias é de 7% (quatro usuárias).


   O início do uso de esteróides é observado na população abaixo de 20 anos (5%); este uso aumenta para 18% na faixa etária de 20 a 24 anos que é próxima à percentagem da pesquisa que pegamos para estudo, atingindo a maior incidência na faixa de 25 a 29 anos (46%). Após esta idade, o uso tende a declinar (13%, tanto para a faixa de 30 a 34 anos, como na de 35 a 39 anos e 5% para acima de 40 anos).

   O principal fator que induziu usuários e ex-usuários de esteróides a praticarem musculação foi a possibilidade de melhora na estética corporal (82%), seguido da manutenção da saúde (41%). Não usuários de EAA declararam ter essas mesmas motivações distribuídas entre 69e 67%, respectivamente. A principal motivação para o uso de esteróides também foi a melhoria da aparência, com a mesma incidência de 82%.


   A maioria dos usuários e ex-usuários tem ou teve acesso aos EAA por meio de outro praticante de musculação. Porém, quando é feita a estratificação entre usuário e ex-usuário, percebe-se uma tendência: atualmente, o acesso está mais freqüente por meio da farmácia, sem receita médica. O ex-usuário obtinha preferencialmente por meio de outro praticante de musculação.
IFHT3.JPG

    E isso se dá muito pelos preços de suplementos praticados no Brasil, onde a maioria deles custa até mais de 3 vezes o valor praticado no exterior e a facilidade incrível de se obter drogas ilícitas. O governo também tem uma parcela de culpa muito grande, como em todos os produtos nacionais, a carga tributária sobre os produtos e serviços nacionais é altíssima tornando-os menos acessíveis a população. Com esses valores altíssimos, fica inviável manter uma boa suplementação aliada a uma boa alimentação.

Bibliografias pesquisadas:
R. L. M. Moreau, L. S. M. F. Silva |Uso de esteróides anabólicos androgênicos por praticantes demusculação de grandes academias da cidade de São Paulo | Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas vol. 39, n. 3, jul./set., 2003
C. M. Liz, T. B. Crocetta, M. S. Viana, R. Brandt & A. Andrade, Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício da Universidade do estado de Santa
Catarina – UDESC, Florianópolis, SC, Brasil


http://vinhafm.com/programas/mesa-dos-notaveis/1582-academia-de-ginastica-tendencia-de-mercado-ou-modismo-passageiro


http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1403188-5605,00-PESQUISA+EM+ACADEMIAS+MOSTRA+QUE+USAM+SUBSTANCIAS+COMO+ANABOLIZANTES.html



http://www.coladaweb.com/drogas/anabolizantes-ou-esteroides-anabolizantes


http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed794_o_padrao_de_beleza_imposto_pela_midia


http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/ea000030.pdf